terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pietro

Xentarrada!
Faz quase uma semana que estou na casa do Pietro, ajudando a paparicá-lo. Vocês não fazem ideia do que isso significa. Agora, por exemplo, os pais saíram (A Iso precisa renovar a habilitação) e nós - o nono e eu, ficamos com ele. Mas ele ainda está dormindo, porque ainda está na fase "como e dorme". Se ele acordar antes que os pais cheguem... pensa só. "Terei" que pegá-lo no colo e ninar conversando com ele até que cheguem. Eu quase não consigo pegá-lo, pois preciso entrar na fila quando ele está acordado, o que significa um pingo de tempo. Mas enfim, como fico por aqui ainda alguns dias e amanhã o Juliano começa a trabalhar.... ah! Aí sim, será minha vez.
Abraços
Nona Clenilda

sábado, 10 de dezembro de 2011

Filhos x netos

Quando nascem nossos filhos, é uma emoção enorme. E ao contrário do que pensam alguns, tanto faz que seja o primeiro ou o último, é sempre uma emoção. Mas quando nasce um neto... fala sério.
Nós, os avós, só temos a parte da curtição, porque as dores, o choro, a preocupação, a inexperiência, a troca de fraldas, as noites mal-dormidas... tudo isso fica para os pais. Aos avós fica só a emoção.
É bom demais. Espero que os próximos netos não demorem tanto!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Rotatórias

Quando eu chego em uma rotatória e alguém entrou nela primeiro, naturalmente eu paro e espero.
Entretanto, é minha obrigação esperar aquele que tinha entrado antes de mim, e não a fila toda que vem atrás dele. Mas é o que acontece: a gente para e deixa o outro passar, e os demais se "enfiam" atrás dele, como se tivessem direito mesmo. Eita humanidade!
As autoridades ficam inventando meios do trânsito fluir melhor, e os motoristas ficam inventanto um jeito de se dar bem!
É a vida!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Filhos x estudos

Ontem fui ao psiquiatra (encaminhada pela psicóloga). Conversamos sobre vários assuntos (suponho que ele estava sondando), dentre eles, os alunos que não se interessam pelos estudos. Segundo ele, antigamente os pais convenciam os filhos que era melhor estudar, era necessário tirar boas notas, etc., além do que, se não tirássemos notas altas "tinha um chinelo esperando em casa". Gostei da fala dele, pois minhas pesquisas ultimamente são nesse sentido: como fazer os alunos se interessarem pelos estudos. Sei que tem coisas que a escola não faz ou faz do modo errado, mas sei também que o fato de os alunos poderem tirar zero em algumas matérias e poderem passar de ano pelo Conselho de Classe, é um dos entraves. Afinal, estudar para quê?
É complicado!
E o psiquiatra confirmou o que eu já sabia: A "freguesia" dele é formada basicamente por professores. Eu disse a ele que pelo menos em uma coisa nós estamos em primeiro lugar: no estress!

Comunicação

Sem procurar no "pai google", como diz a Ana, eu diria que comunicar-se é fazer-se entender por outras pessoas. Penso que eu só comunico algo, quando outros entenderam o que eu queria dizer. Bom. Não foi o que aconteceu ontem à noite numa webconferência de minha pós. Fomos daqui a Pato Branco para ficarmos olhando a telinha (telona) onde a mulher nem olhava para a câmera. Ficava consultando o material e falando tipo: é é é.. tem, tem, tem, .... precisa, precisa, precisa...
sem saber como terminar a frase que iniciara. Pelamordedeus! Me tirou do sério. E minha colega, que havia tomado dramim (pois enjoa daqui até ali), saiu da sala 3 vezes para não dormir. Incrível. E foi uma aula extra. Não estava programada. Penso que as pessoas deveriam pensar duas vezes antes de se propor a fazer uma coisa para a qual não estão devidamente preparadas. Lembrei-me de um senhor dando palestra em Ponta Grossa, uma vez, e falando sobre slides. Ele deisse que não se faz exatamente o que ela fez: ler o conteúdo do slide. Ele disse que as pessoas ficam olhando e contando: 250, 249, 248... E foi o que aconteceu ontem. Ela falava (ou deveria falar) sobre o trabalho como princípio educativo (ideias de Gramsci, Saviani, etc.), mas enrolou tanto que ninguém entendeu nada.
Perdi meu tempo e minha viagem.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escravos?

Acabei de assistir uma reportagem onde um homem batia numa mulher, puxava os cabelos, enfim, fazia gato e sapato da mulher. E ela ....... ficava apanhando!
Geeeennnnte! O que ela ficou fazendo parada, apanhando do homem? Alguém estava filmando, mas o homem não viu. Ele olhava ao redor, não via ninguém prestando atençãono acontecido e continuava batendo. E a mulher ali.
É o mesmo que sempre digo quando alguém fala que os negros foram escravizados, sofreram muuuuiiiiito na mão dos brancos e, por isso, merecem ser "ressarcidos" pelo que fizeram com eles. Assim, os brancos agora precisam proporcionar vagas na faculdade, nos concursos públicos, e não sei mais onde. Bem. Toda vez que assisto a um filme ou novela que trata do assunto, o que vejo são uns 200 ou 300 negros sendo vistoriados por UM ÚNICO feitor branco. E por quê?
Por quê os índios não foram escravizados? Até houve tentativas, mas não deram certo. Eles não aceitavam e pronto. E, como eles conheciam o mato muuuuiiiiito mais do que os brancos, eles podiam sumir e ninguém os encontrava. Isso quer dizer: SABER É PODER! É isso mesmo. O poder não está na força bruta, mas na inteligência. Pensemos nisso!
Você que está lendo pode achar que isso é discriminação. Não é. É apenas a minha opinião.
Clenilda

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bronze

Quase ninguém está satisfeito com a cor que Deus lhe deu. Vai daí que as morenas tingem o cabelo de louro, e as louras vão ao sol para tentar pegar a cor das morenas.
Isso às vezes é feito de forma exagerada. Agora, por exemplo, são 13 horas, um sol de lascar, e tem várias "madames" (e também cavalheiros) tomando sol ao redor da piscina do hotel.
Qual será o resultado disso?
Um bronze invejável ou um câncer de pele nada invejável?!?
Vê se pode! E ninguém vai me dizer que não sabem do que se trata, pois aqui não deve ter gente tão desinformada assim.
É o preço do endeusamento do corpo!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sinceridade

Tá certo que eu gosto de escrever mesmo, e que escrevo para desabafar.
Mas daí a só receber uma expressãozinha da Ana...
E digo expressãozinha porque às vezes ela nem escreve, só coloca uma carinha!
E os outros QUE SE DIZEM MEUS SEGUIDORES acham tudo tão desinteressante assim a ponto de nem demonstrarem que leram?
E a Ana dizendo que são educados!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Estudos

Estou lendo Indisciplina na Escola - alternativas teóricas e práticas, que versa também sobre a obrigatoriedade de estudar que determinam as Leis brasileiras (LDB). Sempre achei que esta obrigatoriedade é mais ou menos nociva, visto que os problemas nas escolas foram se agravando cada vez mais nos últimos anos, e eu acredito que a obrigatoriedade de frequência pode ser uma das causas destes problemas. E, quando falo em frequência, é porque ninguém está obrigado a participar das aulas, nem a aprender, muito menos a apresentar boas notas no boletim. Apenas são obrigados a frequentar a escola. E quando se mostram desinteressados pelas aulas e perguntamos por que vieram à escola se não estavam a fim de estudar, a resposta é alta e clara: vim porque sou obrigado.
E de repente me ocorreu que ninguém é obrigado a ir ao médico quando está doente. Mas é obrigado a estudar. Nenhum drogado ou dependente de qualquer coisa será curado da dependência se não quiser. Mas é obrigado a estudar. Nenhuma instituição (que eu saiba) é obrigada a funcionar tantos dias por ano, mas a escola é: 200 dias. Quando o prefeito ou o governador decretam ponto facultativo, vale para as outras instituições, mas não para as escolas.
Estão acompanhando o meu raciocínio? Ninguém gosta de fazer nada por ser obrigado a isso. E "eles" não querem que a gente diga que a escola funcionava melhor quando era frequentada só por aqueles que realmente queriam estudar! Se alguém resolve fazer greve de fome, não existe lei que o obrigue a comer. Mas existe lei que pune os que não estudam.
E existem alunos que vencem pelo cansaço dos professores, isto é, incomodam tanto que acabam sendo aprovados para irem embora da escola, mesmo sem terem aprendido o mínimo exigido. E aí vem a pergunta que não quer calar: você se submeteria a uma cirurgia a ser feita por um médico que "passou por Conselho"? Você daria emprego a um ex-aluno que sempre passou por Conselho?
E somos convencidos (não obrigados?) a colocar no Projeto Político Pedagógico que queremos alunos cidadãos, cônscios de seis direitos e cumpridores dos seus deveres! Cadê o dever de estudar para ter o direito de passar?
Sempre me vem à lembrança o Flávio chegando na cidade no feriado de 7 de setembro e se deparando com o desfile dos alunos. O comentário dele foi o seguinte: é claro que os alunos estão desfilando porque entendem a importância do gesto, e não para ganhar um ponto na média, né?
Para falar a verdade, eu nunca tinha pensado nisso. Em bom português, isso se chama corrupção! E queremos formar cidadãos! Quanta hipocrisia!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornalista da Band

Pois é. É muito triste pensar que os jornalistas precisem se expor tanto para realizarem sua atividade. Tal como os policiais. Quando um policial morre no exercício da função, ele vira um herói porque "morreu no cumprimento do dever". E o assassino continua por aí. Mas quando um traficante morre, alvejado por um policial, este último responde inquérito e tudo, e a mídia cai em cima do policial, que passa a ser assassino. Guardando-se as devidas proporções, o traficante também morreu "no exercício da função"! Só que ele vira herói porque foi a polícia quem matou.
Ora. Guerra é guerra. Os soldados que matam o "inimigo" (não dele, claro) em campo de batalha não são julgados nem chamados de assassino.
Qual é mesmo a diferença?
Quanto ao jornalista, ele estava usando colete à prova de bala... só não se sabe à prova de que tipo de bala! Porque essa atravessou o colete. Os coletes dos policiais são diferentes? Se são, porque os jornalistas usam estes? Se são iguais, qual é mesmo a segurança dos policiais?
Vale o que já ouvi sobre a nossa Lei Maior: "somos iguais perante a lei, mas uns são mais iguais do que os outros".
Que pena!
Clenilda

sábado, 5 de novembro de 2011

Pós-graduação

Sim, já sou pós-graduada duplamente, mas como não consigo viver sem estudar, iniciei novo curso de Pós-Graduação (Especialização) em Gestão Educacional: Organização Escolar e Trabalho Pedagógico, para cujo TCC pretendo pesquisar sobre Indisciplina x Ato Infracional (onde termina uma e começa o outro). Portanto, quem conhecer algo sobre o assunto, livros, filmes, trabalhos publicados... pode colaborar indicando-os.
De antemão, comprei o livro Indisciplina na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas, que chegou nesta semana e ainda não li.
Aguardo sugestões.
Obrigada

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Cirurgia

Semana passada fui à Unimed perguntar se já tinham uma data para minha cirurgia. Ela me olhou, tipo, de cima para baixo (o que não é difícil, dada a minha pouca altura) e disse que provavelmente sairia depois de novembro do próximo ano, bla, bla, bla.
Eu saltei de pé de tão indignada que fiquei. Pedi que me devolvesse os papéis do encaminhamento que eu iria ao Procon "porque se é para entrar numa fila de um ano eu vou para o SUS, não precisa pagar esta porcaria de plano..." . A mulher levou um susto que até fiquei com pena dela. Enfim, respirei fundo, me acalmei e falei que eu não posso esperar tanto tempo, porque minha obesidade é de grau II, mas se transforma em III devido às doenças consequentes, que minha diabetes está descompensada, etc. etc.. Aí ela pediu para alguém trazer uma cópia do meu contrato e a partir daí mudou o tom de voz. Falou que pode marcar para fevereiro (beeeemm antes de novembro, né?). Enfim, devo ser operada no início de fevereiro. Rezem por mim.
Dou um boi para não entrar numa briga, mas entrego toda a boiada para não perder a briga!

Crianças, crianças

Li hoje sobre um menino de TRÊS ANOS que chutou a professora na creche. A professora chamou a guarda municipal, que levou a criança e os pais à delegacia ou coisa parecida. Os pais, é claro, indignados com a professora por ter denunciado o "filhinho" deles que "é apenas uma criança".
Pelo que me consta, o menino é hiperativo. Na escola onde trabalho também tem um menino hiperativo, mas ele não é hipermalcriado. Ele só não consegue ficar quieto.
Estou participando de um GTR (Grupo de Trabalho em Rede), que é uma das tarefas de quem faz PDE. No meu grupo, a professora está pesquisando sobre indisciplina e ato infracional (onde termina uma e começa o outro?) O Fórum de discussão está pegando fogo, porque ela mexeu mesmo num vespeiro. As coisas acontecem nas escolas e nós, as pedagogas, que fazemos também o papel de policiais, não sabemos direito que atitudes podem ser tomadas. As autoridades (policiais e educacionais) dizem que é para aplicar o que prevê o Regimento Interno da Escola. Pois bem. Em todos os Regimentos consta que o aluno deve ressarcir a escola ou colegas em casos de danos materiais. Só que uma pedagoga gaúcha colocou um aluno para pintar a parede que ele havia pichado e depois foi penalizada com uma multa de meio salário mínimo pela justiça, à qual os pais do menino recorreram. A justificativa foi que ela deveria ter denunciado o caso à polícia, que o aluno precisava ser julgado, etc. etc..
Acho que vou começar a "não ver" as coisas que determinados alunos aprontam na escola, porque qualquer coisa que eu diga ou faça pode ser considerado ofensivo, ou exposição do aluno ao ridículo e eu acabo na cadeia. Apesar de que a vida lá é bem melhor do que na escola... A comida é boa, a cama nem tanto, mas a minha família poderia receber auxílio reclusão a que teria direito!!!
O mundo está mesmo virado de cabeça para baixo (ou sou eu que estou muito velha para entender e aceitar determinadas coisas).

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Atividade física

Olá. Vocês que acompanham meu pobre bloguinho, fiquem sabendo que retomei minhas atividades físicas com força total. Às vezes ru fico uma ou duas semanas sem fazer nada, mas tem um grupo que faz ginástica aeróbica aqui perto de casa. Numa época eu já fiz, mas depois desisti. Ontem eu fui tomar chimarrão com uma amiga e ela comentou que estava frequentando a ginástica, me convidou e eu já fui ontem mesmo. Ah, como é bom fazer bastante alongamentos orientados.
Agora, vai ser assim: segunda, quarta e sexta tem ginástica. Quinta-feira tem pilates e sexta de tarde tem massagem. Se as coisas não melhorarem com tudo isso, então eu me suicido!
Bom, acho que não, preciso esperar para conhecer os filhos da Ana, que disse lá no blog dela que ainda vai ter (só não sei quando!), então não posso me suicidar.
A ginástica é feita por um grupo muito divertido. Ontem alguém disse que fazemos também ginástica facial, de tanto rir. Às vezes nem ouvimos a professora, mas é muito divertido.
E bem baratinho: 20 reais por mês, 3 vezes por semana. Quase de graça!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Respeito ao silêncio

Todas as tardes eu fico em casa, pois só trabalho pela manhã. Eu até que gosto, mas eu gosto mesmo é de silêncio para poder fazer minhas leituras, minhas pesquisas enfim. Só que a vizinhança não pensa como eu, e sou obrigada a ouvir o papagaio ali da frente aos gritos, bem como a neta deles também aos gritos, ou a televisão que a bisa assiste a todo o volume porque ela é quase surda (missas e terços, é claro), além do vizinho da direita que, quando a mãe dele não está, adora arregaçar o som com músicas que não tem nada a ver comigo. Isso durante o dia, porque logo mais à noite começa a novela de brigas de uma outra vizinha (mais longe) que tem um filho drogado. Quando ela resolve partir para a gritaria, ninguém consegue dormir, até que alguém chama a polícia.
Ô vida. Existe uma frase muito interessante que diz: a minha liberdade termina onde começa a do meu irmão. Então, a liberdade de alguém fazer barulho só vai até onde o som do seu barulho esbarra na minha vontade de ficar em silêncio.
Quero voltar a morar na roçaaaaaaaaaaaa! Lá sim que é vida!
Clenilda

sábado, 15 de outubro de 2011

Filas

Dia destes eu li alguma coisa sobre filas de banco, onde chega um engraçadinho que é amigo de alguém que está na fila. Então, ele "vê" o amigo lá na frente, chega perto para cumprimentar, vai conversando, conversando e de repente está na vez do amigo e ele vai junto para ser atendido em seguida.
Pois é. Em fila de professores não é diferente. Estando eu numa fila de professores a caminho de um bifê, aconteceu exatamente isso. Alguém passou à minha frente para cumprimentar a amiga. Quando eu reclamei ela disse que ia só conversar, mas ficou "conversando" até chgarmos ao bifê, serviu-se na minha frente e pronto.
E era uma professora, como eu.
Que ingenuidade a minha, que ainda acho que professores devem ter um comportamento adequado, mesmo fora da sala de aula!

Crianças e adolescentes

Acabei de ler um artigo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, onde são enfatizados os direitos dos mesmos e as medidas de proteção aplicadas quando necessário. Novamente não encontrei nada sobre punição, até porque, para o ECA, à criança não se pode impor culpa. Na prática, isto se traduz em impunidade. Eu sei que pode parecer exagero, mas quem não convive com crianças e adolescentes não tem mesmo idéia da falta de limites com que eles nos brindam por vezes. E a convivência com os mesmos também nos ensina que eles entendem muito bem o que estão fazendo. mas, segundo o ECA, crianças precisam ser protegidas da sociedade e até da família, se for o caso.
Tudo bem, então. Mas eu gostaria que alguém me dissesse onde posso encontrar pesquisas que mostrem que isso deu resultado positivo. Quer dizer, que uma criança, após cometer um ato infracional (ou muitos) e tendo sido tratada com todo o respeito que lhe é devido, voltou à sociedade e nunca mais fez nada de errado. Enfim, que o ECA deu resultado positivo.
As próprias crianças debocham da lei, dizendo o tradicional "não dá nada". E nós bem o sabemos: não dá nada mesmo, já que o menor infrator não pode ser sujeito de discriminação por ser visto fazendo algum trabalho ou pagando pelo seu erro de alguma forma. Sendo assim, e do jeito como tratam os menores infratores, sempre parece que os outros é que são culpados, não ele. Nada se pode fazer nem dizer, porque tudo pode ser entendido como agressão, como atentado, como sei lá o que.
Enfim, eles continuam fazendo e dizendo o que bem entendem, e nós, os professores, fingimos que isso não nos afeta, mesmo se precisarmos frequentar o consultório de um psicanalista para nos mantermos na profissão.
Em que mundo nós estamos?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Data

Estão vendo a minha cara de decepção?
Pois é. Ontem fui encaminhar os papéis para minha cirurgia bariátrica, que eu preciso fazer para eliminar o diabetes.
Sabe quando que vai sair?
No ano que vem, se tudo der certo! Que banh0 de água gelada. Eu estava contando de fazer neste mês ou no mês que vem, no máximo, e depois viajar de férias. Pensem na decepção!
Mas, será que pra demorar tanto assim eu preciso pagar Unimed? Então eu poderia fazer pelo SUS, não gastaria nada e esperaria pelo menos um ano, do mesmo jeito que terei de esperar pela Unimed.
Como diria o Sargento "alguma coisa" na novela ... "É osssso!".

domingo, 2 de outubro de 2011

Coisas da TV

Olá meu povo!
Estando de licença à noite, assisto notícias na TV. Ontem tive o desprazer de assistir sobre um
policial que matou a namorada, que queria terminar o namoro.
Ninguém acreditaria se a gente contasse. Isso é do tempo das cavernas, tipo: se não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém!
Pelo amor de Deus. Vê se pode. Como os homens tem a pretenção de "obrigar" alguém a gostar deles? Aqui mesmo já aconteceu uma história assim. É como aqueles casais que não dão mais certo juntos, mas não separam para que o(a) outro(a) não fique melhor do que eles próprios. Que tipo de amor é esse? Quem ama quer ver o outro feliz, e não morto!
É inaceitável!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alunos

Quase sempre eu falo sobre alunos ou escolas. É que esse é o meu "destino", isto é, sou professora. Então, hoje o assunto é ...
Aluno que atirou na professora e se matou.
Gente! Ele só tinha 10 anos!
Ah, se o plebiscito do desarmamento tivesse dado positivo. Mas não, a maioria (e, quem sabe?, os pais do menino) votou contra e ficamos com o direito a ter armas em casa.
Ainda não sei qual foi o motivo, mas ouvi dizerem que ele sofria bullying. Mas também ouvi que a professora é "querida de todos". Então, por que ele atirou nela?
Será que ele pediu ou esperava ajuda dela e ela não fez nada? Por que ele haveria de atirar justamente na professora "querida de todos"?
É muito estranho. Chega a ser assustador. Em que mundo nós estamos?
Num dia uma professora foi espancada por um aluno, e ele "foi suspenso por 3 dias". Isso resolve? Por quê a lei protege tanto os alunos?
Então a professora denuncia o aluno agressor, mas ele não será preso porque é menor. E, se for julgado e considerado culpado, com certeza pegará uma pena alternativa - de prestar algum serviço em algum lugar e pronto. Isso é "cumprir pena?" É pagar por um crime? NÃO. Com certeza NÃO É. Ele não vai mudar seu jeito de ser, seu comportamento agressivo só porque trabalhou alguns dias.
O que ele precisa é aprender sobre RESPEITO, sobre CONVIVÊNCIA, sobre DIREITOS E DEVERES, sobre TOLERÂNCIA...
Enfim, ele precisaria aprender a viver e conviver, e não a capinar um lote ou limpar o pátio de alguma escola, onde, diga-se de passagem, os apenados NUNCA deveriam comparecer!
Mas, quem sabe um dia a coisa muda!
Vamos torcer.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Licença!

Olá, meus dois ou três seguidores.
A partir de hoje e até o final do ano, estarei em casa à noite, de Licença Especial, mais conhecida como Licença Prêmio.
Prometo escrever mais vezes.
Hoje, para começar minha licença em grande estilo, precisei ir até a Escola para uma reunião extraordinária, mas já voltei e está chovendo mansinho, portanto logo vou dormir.
Nas próximas noites poderei escrever mais.
Abraços a todos.
Clenilda

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pátria

Hoje é Sete de Setembro, feriado, dia da Pátria.
Isso me leva a pensar: o que é Pátria, mesmo?
Para mim, Pátria é o lugar onde moro, no caso, minha casa, minha rua, minha cidade.
Quando se fala do assunto para alunos, eles logo respondem: o Brasil. Certo. Mas se pensarmos assim, o Brasil é tão grande que, aparentemente, não posso fazer nada por ele. Mas se eu pensar que minha Pátria é a minha rua, então sim. Eu posso conservá-la, posso manter minha casa apresentável, posso ser "patriota" de verdade, respeitando meus vizinhos, preservando os ambientes por onde passo todos os dias.
Quando todos pensarem assim.... ah! como o Brasil será diferente.
Se minha Pátria é o Brasil - ele é grande demais para que eu possa cuidar dele.
Se o meio-ambiente é a floresta amazônica, ela é enorme. O que eu posso fazer, se nem a conheço?
Se animal para ser preservado é o mico-leão-dourado... putz. Nem sei que bicho é esse. Eu conheço o bicho-homem, mas esse não precisa ser preservado. Então posso matar, desrespeitar, ser desonesta com eles...
Afinal, se eu matar - mesmo que por acidente, um mico-leão-dourado, é um crime inafiançável. Mas se matar um ser humano, de qualquer idade - mesmo antes de nascer, é só pagar fiança e ficar livre!
É o que tenho a reclamar dessa Pátria que também é minha!

Estudar

Não sei por que, minha filha Ana gosta muuuuito de ler!
Hoje fiz minha inscrição em mais um curso de Pós-Graduação, para tentar entender o que está errado na organização do trabalho escolar, que, a meu ver, piora a cada dia.
Os alunos podem tudo, os professores ficam cada vez mais estressados e a coisa vai de mal a pior. Qual seria a minha parte, como pedagoga, para reverter este quadro?
Tentarei aprender no curso, a distância, pela UEPG - Pólo de Pato Branco.
É que eu não só gosto de ler, como a Ana. Eu sou literalmente viciada em leitura. E estudar quer dizer essencialmente ler.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preguiçosa

Eu só continuo escrevendo pq vejo que a Ana o faz quase todos os dias.
Mas estou ficando preguiçosa.
Que novidade!
Hoje gostaria de comentar sobre notícias da televisão.
Quase nunca assisto os jornais da noite, porque neste horário estou trabalhando. Mas, quando assisto... me lembro de um professor que tive no Magistério (19... e antigamente). Ele dizia que, elguns jornais (impressos), se torcermos, sangram. Pois é. Na televisão não é diferente. A maioria das notícias são sobre acidentes, assassinatos, assaltos e por aí afora. É o mundo que está ficando louco ou a televisão que resolveu apelar?
Dia destes recebi um e-mail que falava sobre sermos uns idiotas, marionetes, manipulados pelo medo e pelos bandidos.
Concordo em gênero, número e grau. A mensagem falava basicamente de um atentado que aconteceu em algum país por aí, onde UM SÓ maluco chegou atirando e conseguiu matar várias pessoas, que ficaram olhando para ele sem reação. E é isso mesmo que acontece. A polícia nos aconselha sempre a não reagir. Ora. Se aquele povo todo tivesse reagido, alguém certamente morreria, mas o bandido também. Assim, as pessoas "de bem" morreram e ele...
Aqui não é diferente. Chega meia dúzia de pivetes em uma praia lotada e faz um arrastão. E o povo fica reclamando, ou nem isso. Seriam quantos contra um, se reagissem?
E a polícia aconselha que nunca se saia de casa sem dinheiro! Ora bolas. Por que eu deveria de bom grado entregar meu dinheiro para um ladrão? Concordo que eu sozinha nada conseguiria, mas quando são muitos...
Só que fomos criados para sermos bonzinhos...
Então, como os pivetes quase sempre são "menores", como eles mesmos dizem, não dá nada. E não me venham argumentar que dá, sim. Pode ser que sejam "apreendidos". Por quanto tempo?
O que será que estamos esperando para mudar as leis? Se todos, mas TODOS MESMO, pagassem por seus crimes, quem sabe não viveríamos melhor!?!
Pagar por seus crimes também não pode significar ser preso e sustentado pela sociedade. Quem for preso deveria produzir seu próprio alimento e cuidar da faxina de sua cadeia. É muito fácil ficar na boa e, se não gostar de algo, botar fogo em tudo e ganhar coisas novas!
Isso por acaso é castigo?

sábado, 6 de agosto de 2011

Glaucoma

A quem interessar, estou com glaucoma. Sabem o que é isso? Procura na Net.
O problema é que o colírio, que tem 2,5 ml, custa 92 reals. Pode?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Desacato

Bom. Depois do episódio da última postagem, gostaria de contar que, dos 5 alunos em questão, 3 deles já trouxeram as mães e estão na aula. Outros dois continuam tentando frequentar a escola na surdina, mas demora. Sou como cavalo de gaúcho, que morre de pé mas não deita com os arreios.
Dia destes eu soube que eles estavam calmamente na aula. Fui lá e solicitei que me acompanhassem para conversarmos com a diretora, que estava na Escola. Um deles saiu, mas o outro resolveu apelar. Me mandou tomar no c..., jogou o livro que usava, na mesa da professora. Ela falou para ele segurar a língua. Então ele a incluiu: vão se f..., pensam que mandam em mim. Eu vou é embora da droga dessa escola. Aí, encostei a porta e fiquei encostada nela. Ele chegou na minha frente e disse alto e claro: sai daí, pinguim, que eu quero sair.
Apesar da vontade de acertar a cara dele, que, diga-se de passagem, fica a um metro acima da minha cabeça, eu disse calmamente: deixe seu material na sala e vamos falar com a diretora. Então ele fez o que eu pedi. Ele disse à diretora que não me respeita porque eu não o respeito. Eu disse que estou apenas cumprindo a lei, e ele: que lei?, com uma cara de deboche.
E o pior é que ele tem razão. Que lei que nos protege? Se existe uma, eu não conheço. Se eu registrar queixa, quando o assunto chegar láááá na frente, há uma pessoa que vai dizer que EU não soube conduzir a questão, como ela sempre faz.
Mas ... deixar quieto? Como será o comportamento dos outros daqui pra frente?
Em todo caso, resolvi tirar uma licença a que tenho direito, para evitar problemas com o meu coraçãozinho partido!
Ô vida marvada!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Grrrrr

Hoje não foi meu melhor dia!
Tem uns alunos, à noite, que gostam de aprontar. Hoje resolveram voltar à sala, depois do recreio, ESCALANDO UMA PAREDE E TENTANDO ENTRAR PELA JANELA. Quando fui chamada na sala, eles estavam na sacada e eu tomei uma atitude drástica: fechei a janela e mandei que retornassem pelo mesmo caminho, isto é, pela parede. Depois dei-lhes uma suspensão até que os pais venham conversar comigo.
Pode?
Êita sociedade que produz filhos irresponsáveis!

domingo, 24 de julho de 2011

Aulas...

Amanhã reiniciamos as aulas.
Aproveitei bem minhas férias, mas estou com a "síndrome do domingo a noite", isto é, preocupada com a segunda-feira.
Quem me conhece pensará que estou exagerando...
Mas, pensem comigo: como são os alunos hoje? Como eles tratam os professores?
Casualmente assisti hoje o Faustão, que conversava com a Kassia Kiss. Sempre gostei dela, mas hoje ela foi SENSACIONAL. Falando de filhos, ela disse que "os pais tratam os filhos como reis e rainhas". E, pensando bem, em alguns casos é assim mesmo: os filhos são soberanos e os pais são os súditos!
Aí, quando são chamados à escola, eles declaram solenemente, na frente do filho, que não sabem o que fazer. E eu fico pensando: se não sabem o que fazer com um pirralho de 10 ou 12 anos, o que farão quando esta criatura crescer?
O mundo está mesmo mudado ... para PIOR!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sem dormir...

Sabe quando a gente não consegue dormir?
Pois é. Ainda é cedo, mas eu sei que não dormirei logo. Tem destas noites para quem é diabético.
Então eu levanto e leio, ou faço cruzadas, ou escrevo, como hoje.
Só que hoje tô meio deprê, pq depois do festival de comidas na serra gaúcha... adivinha!
E então fico com a difícil tarefa de baixar o índice de glicemia. Haja saladas, chás e bolachas de água e sal (não que eu possa comer muitas).
Não é nada divertido. Posso garantir.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Passeio

Sabiam que eu tenho 4 filhos? Pois é. Eles, às vezes se cotizam e pagam uma viagem para os "véio". Sendo assim, no último final de semana estivemos na Serra Gaúcha, com tudo pago pelos patrocinadores.
É que eu lhes ensinei que "os pais são responsáveis pelos filhos menores, e tem o direito de serem "assistidos" pelos filhos maiores"!
E, de menor aqui em casa, só euzinha.
Bom. Vou tentar postar as fotos, mas nunca fiz isso antes. Se não der certo, paciência.

Consegui!

Este é o ônibus que nos levou...

Chegando lá, fizemos a tradicional viagem de trem.

Depois visitamos o mundo a vapor...D

Próxima parada... Vinícula Aurora! Êta festa!


Uma recepcionista vestida a caráter nos explicou todas as etapas do fabrico do vinho, como sempre, antes da degustação - que é a melhor parte.



Visitamos o Lago Negro, apesar de estar chovendo.




Nem deu para andar nos pedalinhos!




Andando pela cidade, visitando o comércio (ô abundância), fotografei este avental.
É melhor ser gordo...

E aí, é claro, no café colonial, um verdadeiro festival de calorias (pobre da minha diabetes).




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Seleção Brasileira

Como estava viajando no domingo a tarde, não pude assistir o jogo da Seleção Canarinho, o que talvez tenha sido melhor, já que sou cardíaca!
Escutamos pelo rádio (Rádio Gaúcha, de Porto Alegre), já que estávamos por lá.
Enquanto eu escutava a derrocada da "melhor" seleção do campeonato, fiquei imaginando a seguinte situação:
- imaginem a contratação dos 11 melhores professores do Paraná, para trabalharem na mesma escola, mesma turma;
- no final do ano, todos os alunos reprovam.
Alguma semelhança com o jogo?
A diferença maior seria, é claro, o salário dos integrantes "desta" seleção.
Outra coisa me ocorreu: o Brasil todo queria a cabeça do Dunga por não ter convocado alguns jogadores, como Neymar, Pato e não sei mais quem. Pois bem: eles estavam lá agora e ... bem. Sem comentários, nem sobre os pênaltis!
O único consolo que nos resta é que a Argentina tinha saído antes.
Abraços
Clenilda

quinta-feira, 14 de julho de 2011

RECOMEÇO

Lendo o blog da Ana, fiquei com vergonha e resolvi escrever também. Afinal eu tenho as tardes livres!
Pois é. Estive dando um passeio neste final de semana. Mais uma vez admirei as rodovias de Santa Catarina. Elas possuem a mesma qualidade das rodovias paranaenses, porém NÃO POSSUEM PEDÁGIOS! Se o governo de lá consegue mantê-las, como é que o daqui não consegue?
É impressionante!
E mais uma vez pude perceber como as pessoas andam com pressa ultimamente. A impressão que se tem é de desespero mesmo. Todos precisam ultrapassar (suponho que para mostrar que seu carro é mais potente), como se estivessem apostando corrida, ou, como sempre comento, indo tirar o pai da forca.
E como sempre, presenciamos alguns acidentes, principalmente um envolvendo uma moto (sempre moto), em que a mesma aparecia em vários pedaços e o motoqueiro no chão, inerte.
Lembrei-me de algumas frases de caminhão: "é melhor ser paciente na estrada do que ser paciente no hospital", ou então "Prefiro chegar atrasado neste mundo do que adiantado no outro".
Abraços
Clenilda

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fotos da viagem

Fomos dar um giro por Santa Catarina.
Pensei em postar as fotos no orkut, mas como sou uma idiota que não sabe fazê-lo, tentarei postá-las aqui.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Língua portuguesa

Ultimamente, na televisão, não se usa mais o termo "perigo de vida" e sim "perigo de morte".
Então, porque será que eu estou em licença para tratamento de saúde? Não seria para tratamento de doença?