quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carnaval

Hoje recebi um email de um amigo falando que não gosta do carnaval. Tinha um vídeo anexo, mostrando alguém que explica em detalhes porque também não gosta de carnaval.
Pode parecer até estranho, mas o motivo é o mesmo pelo qual meus filhos não gostam muito de copa do mundo.
Quanto dinheiro o governo (Federal, Estadual ou Municipal) gasta em cada carnaval? Isso daria para atender quantos pobres no Posto de Saúde?
Quantas ambulâncias acompanham os desfiles, prontas para o atendimento a bêbados e brigões?
Quantos policiais são deslocados para cuidar do carnaval?
E dizem que o carnaval é uma festa popular!!!!! Popular não seria para o povo? Todo o povo? Se fosse mesmo popular, os animadores receberiam tanto? Os donos dos trios elétricos trabalham quase que só no carnaval e precisam faturar para o ano todo. Quanto eles ganham? Quem paga?
E o lixo que fica? E a imundície ocasionada pela falta de banheiros?
E as DST que aparecem depois?
E os bebês que ninguem tinha planejado?

Enfim, são váááários os motivos pelos quais eu não gosto de carnaval. Estes são apenas alguns.
E o que a Copa do Mundo tem a ver com isso?
Respondo já. Quanto dinheiro o Brasil gasta em cada Copa?
Esse dinheiro dava para construir quantas casas populares?
Bom. Vou parar antes de me estressar muito. Afinal, tô dodói!
Abraço

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Eletrocutado

Como estou de licença por motivo do novo conserto, fico assistindo TV boa parte do dia. Ontem, por exemplo, vi uma notícia sobre um menino que morreu eletrocutado, lá no RS, porque estavam jogando bola, a mesma foi chutada para dentro do lote vizinho e o menino foi pular o muro para apanhá-la. Ele segurou-se no poste, que era de metal e estava "contaminado" de eletricidade.
Ninguém falou nada sobre a possível culpa do dono do poste, mas alguns comentários sobre como é que se deixa uma coisa assim exposta foram ouvidos.
Mas também, mais uma vez ninguém falou nada sobre o menino simplesmente pular o muro para pegar a bola. Para que existem muros? Não seria para delimitar terrenos? Ora. Se o limite do terreno é o muro, isso quer dizer que eu só posso ir até ele, visto que o outro lado é do vizinho. Legalmente, eu não posso "pular o muro" por dois motivos básicos: 1. Se existe muro, nele há de ter um portão por onde eu posso - devo - entrar. 2. O terreno do vizinho é propriedade particular e eu não tenho o direito de invadi-lo, sem autorização. Mas essa parte a imprensa nunca fala!
Interessante, né?

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Devidamente consertada

Para os que tem a paciência de ler minhas poucas postagens, devo informar que já fiz minha cirurgia chamada de gastroplastia. Até agora estou livre dos problemas maiores que assombravam minha "pobre" vida, quais sejam: diabetes, colesterol, hipertensão.
O lado menos bom é a dieta. Nos primeiros 15 dias é uma dieta líquida sem graça pra caramba. Tenho sobrevivido à custa de copinhos de água de coco, ou de suco de cenoura, ou, ou, ou...
Depois, vem a dieta pastosa: iogurtes, legumes cozidos, liquidificados e coados, futas liquidificadas e coadas, etc., etc., etc.
Lagum dia voltarei a comer comida, mesmo que seja aos pouquinhos.
Mas devo dizer: ficar tomando caldo de cenoura liquidificada e sentindo cheiro de churrasco... podem crer... ninguém merece.
Obrigada pelas orações.
Abraço
Clenilda

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Meninos nervosos ... mas bonzinhos!

Olá.
Ontem estive assistindo na TV reportagem sobre aqueles 5 rapazes que bateram em um morador de rua e que espancaram também o rapaz que tentou socorrer o mendigo.
Nas entrevistas com os pais de alguns deles, fiquei atenta ao que falariam: não deu outra. Os filhos deles são meninos bons, "não sei como foram fazer aquilo". Não sabem? Pois eu sei. Os pais foram tentar se desculpar pela violência dos filhos. Porque os pais? Quem cometeu o erro foram os filhos. Não seriam eles a pedirem desculpas? Quando os pais assumem o erro dos filhos, estão dizendo aos mesmos que podem errar à vontade, que os pais repararão os erros. Isso é educação que se dê aos filhos? É por isso que eles fazem o que fazem.
Ademais, pedir desculpas é muito fácil. Gosto de um texto intitulado "Os Pregos na Cerca", em cujo final há uma admoestação: "eu posso dar uma facada em alguém e depois pedir desculpas. A facada, entretanto, continuará lá." Para estes rapazes também se aplica. Agora não adianta pedir desculpas - nem os pais e nem os filhos, porque o estrago já está feito. Por acaso as desculpas retirarão os tantos parafusos do rosto da vítima?
Um comentário feito por alguma psicóloga ou coisa parecida, também chama a atenção, até porque eu já li bastante sobre isso. Talvez nem todos os componentes do grupo sejam mesmo agressores, mas o fato de estarem com o grupo faz com que seu comportamento tenda a ser semelhante aos demais. Nada é mais importante para os adolescentes e jovens do que seu grupo, para o qual não podem demonstrar fraqueza. Sendo assim, estando com o grupo podem agir de forma totalmente estranha para os familiares, porque precisam mostrar que são "homens", não tem medo e nem fraquejam.
Será que os pais destes jovens já repensaram a educação de seus filhos? Já ensinaram aos filhos que "nem tudo o que eu posso, me convém"? Deixarão os filhos presos, para que repensem suas atitudes, ou a estas horas já pagaram um advogado para tirá-los da cadeia?!? Isso, em bom português, se chama impunidade. Não adianta falar dos políticos, das autoridades, da justiça brasileira, e agir da mesma forma em casa. Nossos filhos precisam saber, na prática, que pagamos por nossos erros. Caso contrário, a anarquia estará legitimada a partir das famílias.
Desculpem o desabafo!
Clenilda

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cirurgia

Como comentei na postagem anterior, ainda neste mês serei submetida àquela cirurgia que o Faustão fez: redução de estômago e desvio do intestino, o que deve eliminar deste corpitcho que é meu, diabetes, colesterol, hipertensão, etc., etc., etc. SE DEUS QUISER.
Na quarta feira irei ao cirurgião para marcar a data tão esperada.
Ai, que espectativa!
Rezem por mim. Continua valendo o que eu disse naquela vez do coração: se me deixarem morrer por falta de orações, virei assombrar todos vocês com meu fantasma de peso.
Quando eu souber a data, aviso.
Grande abraço.
Clenilda

Voltei!

Olá, meu povo.
Quando eu estou de férias, estou mesmo DE FÉRIAS, e nem escrevo no blog.
Estive passeando e fazendo nada. Bom: tentei viver minha vida de baleia pela última vez, pois fui a floripa para aproveitar aquelas praias maravilhosas, mas choveu o tempo todo. Então resolvi ir a porto alegre, mas no outro dia começou a chover. Minha cunhada disse que eu estava carregando uma nuvem encima da cabeça. Daí, achei melhor nem dizer nada pro marido que ficou em casa, para que ele não "ordenasse": volta já, que aqui não está chovendo! Digo vida de baleia pela última vez porque agora, em fevereiro, devo me submeter à cirurgia bariátrica para acabar com o diabetes. Aí, segundo o Alexandre, virarei tilápia!
Fui a Buenos Aires como estava previsto. Lá pelo menos tinha sol e calor, mas não tem praia. A cidade, para quem não conhece, é liiiiinnnnnda. É uma cidade histórica, muito bonita mesmo, com muitas praças, monumentos, etc. A Casa Rosada é mais bonita à noite, pois é iluminada com luzes cor de rosa. Em frente fica o Banco Central, iluminado com luzes azuis. Perto da Praça de Maio acontece uma feira aos domingos, tipo aquela do Parque Redenção de Porto Alegre. Nooooosssssa, quanta coisa bonita! E tudo muito barato. Depois, ainda no domingo, fomos à feira da Recoleta, onde tem... pasmem... um dos pontos turísticos da cidade: O Cemitério da Recoleta. Achamos estranha a dica, mas fomos lá. Talvez as "mansões" do cemiterio sejam até mais bonitas que as da cidade. É uma apologia à riqueza e ao desperdício, mas muuuiiiito lindo mesmo. Não posso postar as fotos, porque estão na máquina da Ana, que não trouxe o cabo necessário para copiar as mesmas e o cartão de memória não dá certo no meu computador.
Depois do cemitério fomos à feira do mesmo nome. Lá se enche os olhos vendo os mais diversos e lindos artigos de couro. E ao lado das barracas Há um gramado, onde as crianças brincam, as famílias tomam chimarrão ou tererê e onde sempre há alguém ou algum grupo tocando e cantando músicas lindas. Enfim, é um domingo para não ser esquecido tão logo.
Só ficamos lá por três dias e voltamos a Porto Alegre, ou melhor, Novo Hamburgo, na casa de meu cunhado. Novo Hamburgo = calçados. Pensem em qualquer coisa de por nos pés, e posso dizer que tem nas lojas. Em São Leopoldo também. Minha sobrinha indicou uma rua onde poderíamos comprar tudo o que quiséssemos. Pois bem: só precisamos percorrer três quarteirões, e compramos mais do que tinhamos planejado, é claro. Quer dizer, a Ana comprou, porque eu fiquei patetiando e quando vimos já era hora de voltarmos.
Mas foi tudo de bom.
Clenilda