sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Desacato

Bom. Depois do episódio da última postagem, gostaria de contar que, dos 5 alunos em questão, 3 deles já trouxeram as mães e estão na aula. Outros dois continuam tentando frequentar a escola na surdina, mas demora. Sou como cavalo de gaúcho, que morre de pé mas não deita com os arreios.
Dia destes eu soube que eles estavam calmamente na aula. Fui lá e solicitei que me acompanhassem para conversarmos com a diretora, que estava na Escola. Um deles saiu, mas o outro resolveu apelar. Me mandou tomar no c..., jogou o livro que usava, na mesa da professora. Ela falou para ele segurar a língua. Então ele a incluiu: vão se f..., pensam que mandam em mim. Eu vou é embora da droga dessa escola. Aí, encostei a porta e fiquei encostada nela. Ele chegou na minha frente e disse alto e claro: sai daí, pinguim, que eu quero sair.
Apesar da vontade de acertar a cara dele, que, diga-se de passagem, fica a um metro acima da minha cabeça, eu disse calmamente: deixe seu material na sala e vamos falar com a diretora. Então ele fez o que eu pedi. Ele disse à diretora que não me respeita porque eu não o respeito. Eu disse que estou apenas cumprindo a lei, e ele: que lei?, com uma cara de deboche.
E o pior é que ele tem razão. Que lei que nos protege? Se existe uma, eu não conheço. Se eu registrar queixa, quando o assunto chegar láááá na frente, há uma pessoa que vai dizer que EU não soube conduzir a questão, como ela sempre faz.
Mas ... deixar quieto? Como será o comportamento dos outros daqui pra frente?
Em todo caso, resolvi tirar uma licença a que tenho direito, para evitar problemas com o meu coraçãozinho partido!
Ô vida marvada!

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