quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Comunicação

Sem procurar no "pai google", como diz a Ana, eu diria que comunicar-se é fazer-se entender por outras pessoas. Penso que eu só comunico algo, quando outros entenderam o que eu queria dizer. Bom. Não foi o que aconteceu ontem à noite numa webconferência de minha pós. Fomos daqui a Pato Branco para ficarmos olhando a telinha (telona) onde a mulher nem olhava para a câmera. Ficava consultando o material e falando tipo: é é é.. tem, tem, tem, .... precisa, precisa, precisa...
sem saber como terminar a frase que iniciara. Pelamordedeus! Me tirou do sério. E minha colega, que havia tomado dramim (pois enjoa daqui até ali), saiu da sala 3 vezes para não dormir. Incrível. E foi uma aula extra. Não estava programada. Penso que as pessoas deveriam pensar duas vezes antes de se propor a fazer uma coisa para a qual não estão devidamente preparadas. Lembrei-me de um senhor dando palestra em Ponta Grossa, uma vez, e falando sobre slides. Ele deisse que não se faz exatamente o que ela fez: ler o conteúdo do slide. Ele disse que as pessoas ficam olhando e contando: 250, 249, 248... E foi o que aconteceu ontem. Ela falava (ou deveria falar) sobre o trabalho como princípio educativo (ideias de Gramsci, Saviani, etc.), mas enrolou tanto que ninguém entendeu nada.
Perdi meu tempo e minha viagem.

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