sábado, 21 de abril de 2012

Aborto

Não aguento mais ler e ouvir sobre o direito de mulheres abortarem um feto anencefálico.
Já existia o direito de abortar, se fosse caso de estupro ou se a gravidez colocar em risco a vida da mãe.
Vamos pensar pelo outro lado: o lado da criança. (Podem chamar de feto, se quiserem, mas é uma criança).
Coloca em risco a vida da mãe: quem é responsável pela existência dessa criança? O pai e a mãe.
Por que é a criança que deve morrer? Se Jesus tivesse pensado assim, o que seria de nós, a humanidade toda? Li recentemente que qualquer mãe daria a vida por seu filho. Neste caso, não é qualquer mãe. Seriam algumas. Outras não.

Resultado de estupro: Aí, a minha pergunta é: por que não é permitida a pena de morte? E, mais ainda, não é mesmo permitida? Aborto não é pena de morte? Não se pode condenar o estuprador, mas pode-se matar a criança que resultou do estupro. São dois pesos e duas medidas? Por que não se deixa a criança nascer e depois coloca-se para adoção? Qual a culpa da criança, para ser sumariamente assassinada?

Feto anencefálico: Agora eu pirei mesmo. Até onde sei, uma criança sem cérebro não sobreviveria mesmo. Então, por que assassiná-lo, se ele está condenado a não sobreviver mesmo? Se isso agora é permitido, não seria o caso de saber de antemão quem serão os futuros estupradores, assassinos, políticos corruptos (aqueles mesmo que aprovam tais leis), ladrões, traficantes, enfim, aqueles que realmente causarão muito mal à humanidade, e abortá-los também? Que mal poderá causar uma criança anencefálica?

Penso que a coragem de Jesus foi desperdiçada, ou pelo menos ficou mal interpretada em algum ponto. Não é possível que alguém tenha a coragem de assassinar uma criança desse jeito!!!
Que Deus os possa perdoar, porque eu... não consigo nem entender, quanto menos aceitar.
Clenilda, indignada.