segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornalista da Band

Pois é. É muito triste pensar que os jornalistas precisem se expor tanto para realizarem sua atividade. Tal como os policiais. Quando um policial morre no exercício da função, ele vira um herói porque "morreu no cumprimento do dever". E o assassino continua por aí. Mas quando um traficante morre, alvejado por um policial, este último responde inquérito e tudo, e a mídia cai em cima do policial, que passa a ser assassino. Guardando-se as devidas proporções, o traficante também morreu "no exercício da função"! Só que ele vira herói porque foi a polícia quem matou.
Ora. Guerra é guerra. Os soldados que matam o "inimigo" (não dele, claro) em campo de batalha não são julgados nem chamados de assassino.
Qual é mesmo a diferença?
Quanto ao jornalista, ele estava usando colete à prova de bala... só não se sabe à prova de que tipo de bala! Porque essa atravessou o colete. Os coletes dos policiais são diferentes? Se são, porque os jornalistas usam estes? Se são iguais, qual é mesmo a segurança dos policiais?
Vale o que já ouvi sobre a nossa Lei Maior: "somos iguais perante a lei, mas uns são mais iguais do que os outros".
Que pena!
Clenilda

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