Muitos são os problemas pelos quais passa a Educação no Brasil de hoje. Professores estafados pela excessiva carga horária a que se submetem em decorrência dos baixos salários; salas de aula superlotadas de alunos, muitos dos quais sem noções de limites; pouco material didático disponível nas escolas; dirigentes escolares muito ocupados em arranjar meios de suprir as necessidades básicas para o funcionamento da escola e sem tempo para atender melhor ao pedagógico; rotatividade de professores, que não chegam a conhecer direito os alunos e nem se entrosam muito no funcionamento da escola, de vez que não possuem vínculo; enfim, tudo aquilo que a categoria está farta de discutir em todos estes anos de lutas pelo que se considera uma educação de qualidade.
Dentre todas estas dificuldades destaca-se, atualmente, um grande desinteresse por parte de muitos alunos, por qualquer atividade escolar. Freqüentam as aulas por obrigação, sem, contudo, participar das atividades básicas do dia-a-dia do ambiente escolar. Ficam apáticos diante de qualquer iniciativa dos professores, que se confessam frustrados por não conseguirem atingir totalmente seus objetivos, o que, por sua vez, coloca-os diante de um dilema: o que fazer? Como lidar com tais alunos? O que se está fazendo errado? Afinal, a escola tem o dever de fazer com que todos aprendam. Mas como, se alguns não estão interessados?
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